Caros alunos,
Iniciamos na semana passada a
reposição das aulas não ministradas durante a greve de professores. Conforme
combinado, todos os conteúdos serão repostos e avaliados. A participação de
vocês é muito importante, e estou à disposição para esclarecer eventuais
dúvidas dos conteúdos e atividades avaliativas. Bons estudos!
Geopolítica: o papel dos Estados
Unidos e a nova "desordem" mundial
(6 aulas)
Num mundo que se globaliza cada vez
mais, o termo Geopolítica também é utilizado muito mais. Mas o que há por trás
desse vocábulo, que funde o prefixo geo com a palavra política? Será uma
mistura de geografia e política? A Geopolítica não é a política normal, pois
essa somente é praticável nos limites territoriais de um país e de uma
sociedade. A Geopolítica se refere, principalmente, à ação que coloca em
contato Estados nacionais territoriais (países) entre si. Por seu intermédio,
tanto se constroem acordos econômicos e de cooperação, como se realizam ações
estratégicas em busca de vantagens econômicas e territoriais, como celebra-se
a paz em tratados internacionais ou se faz guerra também.
Tantos são os países (Estados nacionais
territoriais) no mundo, quanto são os interesses que não se harmonizam. A
lógica de construção de interesses de um país A não se harmoniza
necessariamente com os interesses do seu vizinho B. O funcionamento interno de
um país, de uma sociedade nacional, não tem como objetivo criar interesses
comuns com outros países. Em geral, mal se conseguem criar interesses comuns
internamente a um país.
Apesar de serem mundos próprios, com perspectivas únicas,
desde há muito tempo os países vêm se abrindo para as relações. Aliás, muitos
devem sua própria fundação e existência às relações com outros países. Não
será esse o caso do próprio Brasil? Assim, criou-se historicamente uma teia,
uma malha de relações internacionais, dotada de alguma ordem, que, por vezes, pode
ser vista como um sistema. Eis algumas características elementares dessas
relações:
·
sempre se caracterizaram pela desigualdade, com
alguns países levando maiores vantagens econômicas, estabelecendo os
parâmetros das relações, subordinando os mais frágeis;
·
sempre resultaram de negociações difíceis, pois
poucas vezes as relações internacionais encontram apoio das sociedades.
Exemplo: se importar bens industriais de outros países, sem maiores
restrições, prejudica os produtores do país, por isso é necessário impor
restrições, impostos ou proibições parciais;
·
os conflitos de interesses econômicos entre
países, nessa "arena internacional", estiveram entre os motivos
principais de várias guerras, inclusive as chamadas guerras mundiais;
·
com o desenvolvimento dos meios de transportes e
meios de comunicação, as distâncias geográficas vêm sendo mais bem controladas,
aumentando o potencial de relações econômicas, sociais e culturais entre os
países. Quer dizer: mais interesses nacionais diferentes entram em contato.
Quer dizer então que estamos
aumentando para a humanidade (representada em várias sociedades nacionais
diferentes) o risco da ampliação de conflitos? Duas respostas podem ser dadas
a essa questão:
·
Não é bem assim, porque entre os diversos e
diferentes interesses nacionais, há sempre a vantagem econômica e cultural de
estabelecer um relacionamento. Há o interesse em se relacionar. São raros os
Estados nacionais e as sociedades que optam pelo isolamento;
·
E há também países poderosos que têm força para
influenciar a criação de uma certa ordem nessas relações. Essa força é
traduzida numa expressão muita utilizada quando se fala na Geopolítica
internacional: potência ou mesmo superpotência. Por isso, pode-se falar em
ordem mundial ou, então, velha ordem mundial, nova ordem mundial,
"desordem" mundial etc. Alguns chegam a falar em sistema mundial.
A natureza das ações que constroem,
que sustentam, que desagregam essa(s) ordem(ns) mundial(ais), ou o sistema
mundial, é dada pela Geopolítica. Existe uma ordem mundial contemporânea
possível de ser descrita? Existe, e nela os EUA são um país que tem um
papel-chave. E sem o entendimento do que é geopolítica, Estado nacional,
potência e superpotência e sem conhecer um pouco da história da construção
desse poder dos EUA, essa ordem mundial não será compreensível.
Vamos começar a partir de um conflito
contemporâneo ao qual todos estão fartamente expostos. Nada é tão presente nos
meios de comunicação: trata-se da invasão do Iraque pelos EUA e o apoio da
Inglaterra para derrubar o presidente Saddam Hussein. Isso aconteceu em 2003 e
todas suas conseqüências ainda estão em andamento, com a permanência de tropas
americanas naquele país. Não houve, nos últimos tempos, nada que tenha tido
mais espaço nos meios de comunicação que os eventos associados ao atentado
terrorista que os EUA sofreram em 11 de setembro de 2001, e a invasão do
Iraque é um deles.
Algo interessa muito para a discussão
sobre o que é Geopolítica nesse caso: Como se deu a decisão de invadir o
Iraque pelos EUA?
Existe uma entidade internacional chamada Organização das
Nações Unidas (ONU) instituição de caráter multinacional fundada logo após o
término da II Guerra Mundial. Uma das funções desse organismo é tentar resolver
conflitos internacionais. Embora sua ação contemporânea tenha se diversificado,
é uma instituição que atua na solução de conflitos, para evitar horrores como
os que a II Guerra Mundial impôs ao mundo.
A questão da invasão do Iraque pelos
EUA foi discutida na ONU e o mundo teve a oportunidade de acompanhar ao vivo
várias das sessões em que os diversos representantes das nações apresentavam
suas posições. Houve votação e não se aprovou a invasão do Iraque. Mas essa invasão
se deu no ano de 2003. Um ano antes, os EUA haviam invadido o Afeganistão, país
localizado na Ásia e bastante distante dos Estados Unidos. São mundos
afastados, mas que não impede a ação militar dos Estados Unidos, o que
demonstra a força militar norte-americana.
Por que, num prazo tão curto, os EUA
invadiram militarmente o Afeganistão e o Iraque? Isso teria alguma relação com
o atentado terrorista em Nova York, em 11 de setembro de 2001, quando dois
aviões foram arremessados contra dois prédios imensos dessa cidade (World
Trade Center)? Esses acontecimentos foram fartamente noticiados e se deram no
governo Bush; o atentado terrorista foi a principal razão alegada para os
ataques ao Afeganistão e ao Iraque porque os EUA atribuíram aos dirigentes desses
países cumplicidade com o grupo terrorista que atacou Nova Iorque, que era o
grupo do árabe Osama Bin Laden.Antes da invasão do Iraque, o que os EUA
defendiam? Por que argumentavam a favor da invasão do Iraque? A questão do
Iraque ganhou mais um elemento, além da cumplicidade com os grupos terroristas,
os EUA alegavam também que o Iraque estaria produzindo armas de destruição em
massa, visando a ataques contra alvos do mundo ocidental (por isso buscavam
apoio na ONU)
A ONU aprovou a invasão? Todos
estavam de acordo com os EUA? Não somente a ONU não aprovou a invasão, como
também não se comprovou que o Iraque possuía armas de destruição em massa e,
por essa razão, a maior parte dos países com direito a voto nas sessões da ONU
não aprovou a posição dos EUA, o que não foi suficiente para impedir que os EUA
realizassem as ações de invasão.
No Conselho de Segurança da ONU, os
EUA se empenharam em demonstrar que o Iraque havia apoiado o atentado
terrorista e que, em seu território, Saddam Hussein estava produzindo armas de
destruição em massa. Os EUA não obtiveram sucesso em convencer boa parte dos
países. Suas propostas saíram derrotadas. A invasão do Iraque não foi aprovada
pela ONU e, mesmo assim, os EUA invadiram o Iraque. Por que os EUA
desrespeitaram àquela decisão? Aqui é o momento de, com ênfase, destacar que,
nessa resposta, se esconde a essência da Geopolítica.
Potências, superpotências e ordem
mundial
Espaço é poder
Regina Célia Bega dos Santos
A
palavra Geopolítica começou a ser utilizada no final do século XIX. Era uma
referência à ação do Estado territorial. Defendia-se, à época, que, assim como
as espécies animais e vegetais, os seres humanos dependem de território para
sua existência. E que há, naturalmente, uma competição por esse espaço vital
para nossas vidas. Uma luta, na verdade, que vence aquele grupo que tiver mais
poder.
Esse pensamento
disseminou-se na Alemanha e também nos EUA, ainda no final do Século XIX. Quem
tem mais poder, quem for uma potência maior, incorpora mais território ao seu
controle. E ter muito espaço é poder.
A
derrota na Primeira Grande Guerra fortaleceu o entendimento de que a Alemanha
só teria poder se arregimentasse mais territórios (pan-germanismo). Esse raciocínio
alimentou as ações de Hitler na Segunda Guerra Mundial.
Depois de muita destruição
de vidas humanas e recursos materiais, a Alemanha foi derrotada, e os Estados
Unidos se firmaram como grande potência, uma superpotência, capaz de criar e
influenciar uma nova ordem mundial. Mas não será nesse momento a única
superpotência. Da mesma guerra, surgiu um vitorioso concorrente. A União das
Repúbiicas Socialistas Soviéticas (URSS), um poderoso Estado territorial, que
já não existe mais atualmente.
A
visão de que espaço é poder, uma das faces da Geopolítica, esteve sempre
presente nesses imensos conflitos que definiram a forma do sistema mundial
depois da Segunda Guerra. De alguma maneira, esse ponto de vista permanece
presente.
O conceito de potência (e de
superpotência) mostra-se decisivo no entendimento do sistema mundial. É uma
referência à Nova Ordem Mundial, já que as potências e as superpotências são as
grandes criadoras dessa ordem e, no caso do final da II Guerra Mundial, os
agentes fundamentais são os EUA e a URSS. Não há referência possível à ordem
mundial sem que se mencionem quais as principais forças, os principais
agentes. Vale lembrar: as ordens mundiais sempre foram desiguais, nem todos os
países envolvidos tinham a mesma força. E a palavra força associa-se a
potência.
O que caracteriza um país como
potência? De onde vem a força de um país, para lhe permitir ser uma potência
que influencie a ordem mundial? Força econômica? Força militar? Força cultural?
Rede de relações (força para expandir suas relações geograficamente)?
Sem dúvida essas quatro
características se complementam, mas podem ser pensadas separadamente. Por
exemplo, a URSS tinha força militar e alguma força econômica, rede de relações
restrita e influência cultural restrita à questão política (propaganda do
socialismo). O militar predominava. Já no caso dos EUA, as quatro
características são bem marcadas e, por isso, esse país é uma superpotência.
A rede de relações – força para
expandir suas relações geograficamente – interessa muito em razão de seu
caráter geográfico, porque expressa o controle do espaço na escala mundial por
parte da potência ou superpotência. Quanto mais investir em meios de superar a
distância geográfica, mais um país fará seus produtos, sua cultura e sua
força chegarem a vários pontos do planeta. Sem essa capacidade, um país não
pode ser chamado de potência, pois não será um ator importante na formação da
ordem mundial. Por isso, a força geográfica ou força espacial é mais importante
e colocada em primeiro plano. Isso vai ajudar a entender a ordem mundial e
perceber o papel da Geopolítica.
Observe o mapa “A bipolaridade e a
ordem westfaliana – 1950-1980”, a área de influência da URSS era bem restrita e
era designada como Cortina de Ferro. A característica de relacionamento de uma
superpotência é ser aberta, sem restrições e um muro, como o muro de Berlim,
também serviu para fechar as negociações desse mundo sob controle da URSS.
Alguns Estados nacionais e
territoriais têm o mundo como sua extensão, graças a seu peso
financeiro/econômico e militar e às suas redes de relações, que significa que
eles influenciam os demais. O quadro “Atuais potências mundiais e suas
características”, localiza esses agentes mais poderosos da ordem mundial:
Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, entre outros.
O Brasil foi colocado no quadro para
que se tenha ideia do peso de nosso país. Talvez não se possa considerá-lo uma
potência, mas não deixa de ser um ator na formação da ordem mundial, um ator
intermediário, coadjuvante. Esse quadro pode receber outros participantes, o
que importa é a ideia de agentes mais poderosos e outros mais frágeis na
organização do sistema mundial. E nesse caso, o peso dos EUA é significativo
como uma e única superpotência.
Considerando a ordem mundial,
estruturada, antes de tudo, pelas potências que têm a capacidade de fazer
existir um mundo, e não um conjunto de sociedades territoriais isoladas, ainda
pode-se acrescentar alguns comentários para reflexão:
·
As potências disputam terreno e espaço, como
era claro na ordem mundial cujas colunas básicas eram EUA e URSS (após a
Segunda Guerra até o final dos anos 1980);
·
Seus acordos e enfrentamentos mantiveram certo
equilíbrio no planeta, no sistema mundial, mas não impediram múltiplas guerras
locais e conflitos regionais, que vêm sangrando várias sociedades do planeta;
·
Na presente ordem mundial, acrescenta-se à
força dos Estados nacionais territoriais aquela das grandes corporações
econômicas (sistema produtivo, financeiro, serviços) que faz, também, uma
espécie de "geopolítica". Soma-se também a força das instituições
religiosas, de larga difusão, e ideológicas (essa última enfraquecida com a
decadência do mundo socialista).
A ação da única superpotência, das
outras potências e dos países com margem de manobra mais restrita, nesta ordem
mundial, não é orientada pela política convencional e sim pela Geopolítica.
Definindo a geopolítica: a
vocação geopolítica do EUA
Vamos lembrar um fato discutido
anteriormente: a questão da invasão do Iraque pelos EUA. Antes de invadir o
Iraque, os EUA tentaram uma aprovação, um apoio, da ONU. Não conseguiram.
Mesmo assim, ocuparam aquele país do Oriente Médio, e ainda estão lá. Como pode
ser julgada essa atitude dos americanos que, mesmo perdendo uma votação, não a
respeitaram? Por que agir contra a vontade de uma maioria? O que faz com que o
governo americano, o congresso americano, sua população, enfim, decida pela
guerra, se outros países aliados, inclusive, são contra?
A resposta seria: a lógica
geopolítica. O Estado nacional e territorial dos EUA (a sociedade americana)
tem seus motivos, e somente seus motivos são levados em consideração. Seus
interesses são a única referência, e não os interesses da humanidade, os
interesses de um bem comum, diferentemente da política interna de sua própria
sociedade (preocupada com sua população).
Política é fácil de definir. Em nosso
país, reclamamos muito da qualidade da vida política, dos partidos políticos e
de nossos representantes. Do que, em resumo, nos queixamos? Que os políticos
defendem apenas seus interesses, e não um bem comum. Quer dizer: parece-se com
a geopolítica, porque entendemos que há um bem comum a zelar no Brasil. Pois
bem, na arena internacional, um país atua apenas em prol de seus interesses, e
é isso que suas populações acham. E na defesa de seus interesses soberanos, se
for preciso faz-se a guerra: isso é a Geopolítica. Uma política de defesa de
interesses únicos, que não tem como referência um bem comum, que afinal, não
existe num mundo dividido.
Por essa razão, a superpotência mais
poderosa, os EUA, opera sem considerar outros interesses, outras opiniões,
embora seja bom ter apoios. Invadir o Iraque foi considerado uma ação de
segurança nacional de um país soberano, e seria obrigação do governo fazer
isso e não se submeter a uma decisão da ONU. Esse é discurso da Geopolítica, e
é esse modo de pensar que comanda as relações internacionais de todos os
países.
A condição dos EUA, de grande
superpotência contemporânea, pode ser argumentada tendo em vista seu
desenvolvimento econômico e sua participação vitoriosa nos grandes conflitos
do século XX. Mas não seria equívoco enxergar na história desse país, desde sua
independência da Grã-Bretanha até sua consolidação como Estado nacional
territorial, uma vocação geopolítica para grandes e ousadas ações
internacionais.
Há uma naturalidade com a qual o
desembaraço geopolítico dos EUA se realiza. Uma sugestão de reflexão se refere
à presença, nas várias línguas, de uma designação incrível: os americanos dos
EUA têm o monopólio da palavra "americano", e somente eles são
americanos, embora seu país não se chame América (eles gostam de dizer que é
esse o nome) e sim Estados Unidos da América. Nós brasileiros, por exemplo,
somos eventualmente chamados de sul-americanos, mas apenas para ressaltar nossa
origem continental, mas nossa identidade nacional é brasileira, e dos
americanos? Americanos. Essa própria forma de designar a nacionalidade deles,
é um indicativo de sua ação de potência, que estende seus interesses para além
de seus limites territoriais.
A geopolítica dos EUA chega à
escala mundial
A ordem mundial resultante da Segunda
Guerra foi marcada pela liderança de duas superpotências: EUA e URSS. A
rivalidade entre elas se expressava como um confronto entre o capitalismo e o
socialismo. O mundo era marcado pela grande desigualdade entre as potências e
os outros países, algo que ainda permanece. Nesse período, os avanços da URSS
na Europa do Leste, fizeram com que o governo dos EUA traçasse novas linhas de
sua geopolítica externa, o que ficou conhecido como a Doutrina Truman.
Segundo essa linha geopolítica, os
EUA deviam assumir a liderança na defesa intransigente do Ocidente, da
democracia e do capitalismo contra o comunismo. Agora, a escala mundial era a
extensão territorial para a ação americana em defesa de seu poder e de seus
interesses. A força militar de ambas as superpotências equilibrava-se com base
em armamentos nucleares capazes de uma destruição total do planeta. E era
sobre essa estrutura, esse equilíbrio da destruição, que a ordem mundial se
mantinha naquele período.
Esse equilíbrio perdurou até a queda
do muro de Berlim e da desintegração da URSS, marcos do fim de uma era, em que
a burocracia e o incrível autoritarismo do Estado puseram fim ao socialismo. A
partir da década de 1990, uma ordem mundial capitalista reina isoladamente,
ancorada na superpotência americana e nas outras, também muito importantes.
Em 11 de setembro de 2001, porém, um
atentado terrorista em Nova York atingiu a superpotência e veio perturbar a
ordem mundial. Foi nesse contexto que os EUA invadiram e derrubaram os
governos do Afeganistão e o do Iraque, numa clara demonstração do poderio de
sua força militar e de sua força geográfica, que se expressa pela capacidade de
atuar em qualquer parte do mundo.
Atividade Avaliativa Individual
Datas de entrega:
1ºC -06/08
1ºD -03/08
1ºE -04/08
1ºF -03/08
1ºG -04/08
1ºH -05/08
1. Existe um termo muito utilizado
para se falar da situação mundial, das relações e dos conflitos internacionais:
“Geopolítica”. Explique o significado desse termo.
2. A invasão do Iraque pelos Estados
Unidos, em 2003, derrubou o presidente Saddam Hussein.
a.) A Organização das Nações Unidas
(ONU), fundada em outubro de 1945, após o final da II Guerra Mundial, tem como uma
de suas funções tentar resolver conflitos internacionais. A invasão do Iraque
pelos Estados Unidos foi discutida na ONU? Por qual órgão da entidade? Que
países participaram dessa discussão?
b.) A ONU aprovou a invasão? Todos os
países estavam de acordo com os Estados Unidos? Em caso negativo, quais se
manifestaram contra?
c.) Um ano antes de invadir o Iraque,
os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. Onde se localizam esses dois países?
O que você sabe a respeito dessa região do mundo?
d.) Por que, em um prazo tão curto,
os EUA invadiram militarmente o Afeganistão e o Iraque? Qual é a relação dessa
invasão com o atentado terrorista aos Estados Unidos, em 11 de setembro de
2001? Justifique.
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