segunda-feira, 29 de junho de 2015

REPOSIÇÃO 1ºs ANOS - I.Geopolítica: o papel dos Estados Unidos e a nova "desordem" mundial

Caros alunos,

            Iniciamos na semana passada a reposição das aulas não ministradas durante a greve de professores. Conforme combinado, todos os conteúdos serão repostos e avaliados. A participação de vocês é muito importante, e estou à disposição para esclarecer eventuais dúvidas dos conteúdos e atividades avaliativas. Bons estudos!

Geopolítica: o papel dos Estados Unidos e a nova "desordem" mundial
(6 aulas)

            Num mundo que se globaliza cada vez mais, o termo Geopolítica também é utilizado muito mais. Mas o que há por trás desse vocábulo, que funde o prefixo geo com a palavra política? Será uma mistura de geografia e política? A Geopolítica não é a política normal, pois essa somente é praticável nos limites territo­riais de um país e de uma sociedade. A Geopolítica se refere, principalmente, à ação que coloca em contato Estados nacionais territoriais (países) entre si. Por seu intermédio, tanto se constroem acordos econômicos e de cooperação, como se realizam ações estratégicas em busca de vanta­gens econômicas e territoriais, como celebra-se a paz em tratados interna­cionais ou se faz guerra também.

            Tantos são os países (Estados nacionais territoriais) no mundo, quanto são os inte­resses que não se harmonizam. A lógica de construção de interesses de um país A não se harmoniza necessariamente com os interesses do seu vizinho B. O funcionamento interno de um país, de uma sociedade nacional, não tem como objetivo criar interesses comuns com outros países. Em geral, mal se conseguem criar interesses comuns internamente a um país.
Apesar de serem mundos próprios, com pers­pectivas únicas, desde há muito tempo os países vêm se abrindo para as relações. Aliás, muitos devem sua própria fundação e existência às rela­ções com outros países. Não será esse o caso do próprio Brasil? Assim, criou-se historicamente uma teia, uma malha de relações internacionais, dotada de alguma ordem, que, por vezes, pode ser vista como um sistema. Eis algumas caracte­rísticas elementares dessas relações:

·         sempre se caracterizaram pela desi­gualdade, com alguns países levando maiores vantagens econômicas, esta­belecendo os parâmetros das relações, subordinando os mais frágeis;
·         sempre resultaram de negociações difíceis, pois poucas vezes as relações internacionais encontram apoio das sociedades. Exemplo: se importar bens industriais de outros países, sem maio­res restrições, prejudica os produtores do país, por isso é necessário impor restri­ções, impostos ou proibições parciais;
·         os conflitos de interesses econômicos entre países, nessa "arena internacio­nal", estiveram entre os motivos prin­cipais de várias guerras, inclusive as chamadas guerras mundiais;
·         com o desenvolvimento dos meios de transportes e meios de comunicação, as distâncias geográficas vêm sendo mais bem controladas, aumentando o potencial de relações econômicas, sociais e culturais entre os países. Quer dizer: mais interesses nacionais diferen­tes entram em contato.

            Quer dizer então que estamos aumentando para a humanidade (representada em várias sociedades nacionais diferentes) o risco da ampliação de conflitos? Duas respostas po­dem ser dadas a essa questão:

·         Não é bem assim, porque entre os diversos e diferentes interesses nacionais, há sempre a vantagem econômica e cultural de esta­belecer um relacionamento. Há o interes­se em se relacionar. São raros os Estados nacionais e as sociedades que optam pelo isolamento;
·         E há também países poderosos que têm for­ça para influenciar a criação de uma certa ordem nessas relações. Essa força é traduzida numa expressão muita utilizada quan­do se fala na Geopolítica internacional: potência ou mesmo superpotência. Por isso, pode-se falar em ordem mundial ou, então, velha ordem mundial, nova ordem mundial, "desordem" mundial etc. Alguns chegam a falar em sistema mundial.

            A natureza das ações que constroem, que sustentam, que desagregam essa(s) ordem(ns) mundial(ais), ou o sistema mundial, é dada pela Geopolítica. Existe uma ordem mundial contemporâ­nea possível de ser descrita? Existe, e nela os EUA são um país que tem um papel-chave. E sem o entendimento do que é geopolítica, Estado nacional, potência e superpotên­cia e sem conhecer um pouco da história da construção desse poder dos EUA, essa ordem mundial não será compreensível.

            Vamos começar a partir de um conflito contemporâneo ao qual todos estão fartamente expostos. Nada é tão presente nos meios de comunicação: trata-se da invasão do Iraque pelos EUA e o apoio da Inglaterra para derrubar o presidente Saddam Hussein. Isso aconteceu em 2003 e todas suas conseqüências ainda estão em andamento, com a permanência de tropas americanas naquele país. Não houve, nos últimos tempos, nada que te­nha tido mais espaço nos meios de comunicação que os eventos associados ao atentado terroris­ta que os EUA sofreram em 11 de setembro de 2001, e a invasão do Iraque é um deles.

            Algo interessa muito para a discussão so­bre o que é Geopolítica nesse caso: Como se deu a decisão de invadir o Iraque pelos EUA?
Existe uma entidade internacio­nal chamada Organização das Nações Unidas (ONU) instituição de caráter multinacional fundada logo após o término da II Guerra Mundial. Uma das funções desse organismo é tentar resolver conflitos internacionais. Embora sua ação contemporânea tenha se diversificado, é uma instituição que atua na solução de conflitos, para evitar horrores como os que a II Guerra Mundial impôs ao mundo.

            A questão da invasão do Iraque pelos EUA foi discutida na ONU e o mundo teve a oportunidade de acompanhar ao vivo várias das sessões em que os diversos representantes das nações apresentavam suas posições. Houve votação e não se aprovou a invasão do Iraque. Mas essa invasão se deu no ano de 2003. Um ano antes, os EUA haviam invadido o Afeganistão, país localizado na Ásia e bastante distante dos Estados Unidos. São mundos afastados, mas que não impede a ação militar dos Estados Unidos, o que demonstra a força militar norte-americana.

            Por que, num prazo tão curto, os EUA invadiram militarmente o Afeganistão e o Iraque? Isso teria alguma relação com o atentado terrorista em Nova York, em 11 de setembro de 2001, quando dois aviões foram arremessa­dos contra dois prédios imensos dessa cidade (World Trade Center)? Esses acontecimentos foram fartamente noticiados e se deram no governo Bush; o atentado terrorista foi a principal razão alegada para os ataques ao Afeganistão e ao Iraque porque os EUA atribuíram aos dirigentes desses países cumplicidade com o grupo terrorista que atacou Nova Iorque, que era o grupo do árabe Osama Bin Laden.Antes da invasão do Iraque, o que os EUA defendiam? Por que argumenta­vam a favor da invasão do Iraque? A questão do Iraque ganhou mais um elemento, além da cumplicidade com os grupos terroristas, os EUA alegavam também que o Iraque estaria produzindo armas de destruição em massa, visando a ataques contra alvos do mundo ocidental (por isso buscavam apoio na ONU)

            A ONU aprovou a invasão? Todos estavam de acordo com os EUA? Não somente a ONU não aprovou a invasão, como também não se comprovou que o Iraque possuía armas de destruição em massa e, por essa razão, a maior parte dos países com direito a voto nas sessões da ONU não aprovou a posição dos EUA, o que não foi suficiente para impedir que os EUA realizassem as ações de invasão.

            No Conselho de Se­gurança da ONU, os EUA se empenha­ram em demonstrar que o Iraque havia apoiado o atentado terrorista e que, em seu território, Saddam Hussein estava produzindo armas de destruição em massa. Os EUA não obtiveram suces­so em convencer boa parte dos países. Suas propostas saíram derrotadas. A invasão do Iraque não foi aprovada pela ONU e, mesmo assim, os EUA invadiram o Iraque. Por que os EUA desrespeitaram àquela decisão? Aqui é o momento de, com ênfase, destacar que, nessa resposta, se es­conde a essência da Geopolítica.

Potências, superpotências e ordem mundial


Espaço é poder
Regina Célia Bega dos Santos

            A palavra Geopolítica começou a ser utili­zada no final do século XIX. Era uma referên­cia à ação do Estado territorial. Defendia-se, à época, que, assim como as espécies animais e vegetais, os seres humanos dependem de ter­ritório para sua existência. E que há, natural­mente, uma competição por esse espaço vital para nossas vidas. Uma luta, na verdade, que vence aquele grupo que tiver mais poder.
Esse pensamento disseminou-se na Alemanha e também nos EUA, ainda no final do Século XIX. Quem tem mais poder, quem for uma potência maior, incorpora mais território ao seu controle. E ter muito espaço é poder.
            A derrota na Primeira Grande Guerra fortaleceu o entendimento de que a Alema­nha só teria poder se arregimentasse mais territórios (pan-germanismo). Esse raciocí­nio alimentou as ações de Hitler na Segunda Guerra Mundial.
Depois de muita destruição de vidas hu­manas e recursos materiais, a Alemanha foi derrotada, e os Estados Unidos se firmaram como grande potência, uma superpotência, capaz de criar e influenciar uma nova ordem mundial. Mas não será nesse momento a úni­ca superpotência. Da mesma guerra, surgiu um vitorioso concorrente. A União das Repúbiicas Socialistas Soviéticas (URSS), um poderoso Estado territorial, que já não existe mais atualmente.
            A visão de que espaço é poder, uma das faces da Geopolítica, esteve sempre presente nesses imensos conflitos que definiram a for­ma do sistema mundial depois da Segunda Guerra. De alguma maneira, esse ponto de vista permanece presente.

            O conceito de potência (e de superpotên­cia) mostra-se decisivo no entendimento do sistema mundial. É uma referência à Nova Ordem Mundial, já que as potências e as superpotências são as grandes criadoras dessa ordem e, no caso do final da II Guerra Mundial, os agentes fundamentais são os EUA e a URSS. Não há referência possí­vel à ordem mundial sem que se mencionem quais as principais forças, os principais agen­tes. Vale lembrar: as ordens mundiais sempre foram desiguais, nem todos os países envolvi­dos tinham a mesma força. E a palavra força associa-se a potência.

            O que caracteriza um país como potência? De onde vem a força de um país, para lhe permitir ser uma potência que influencie a ordem mundial? Força econômica? Força militar? Força cultural? Rede de relações (força para expandir suas relações geograficamente)?

            Sem dúvida essas quatro características se complementam, mas podem ser pensadas se­paradamente. Por exemplo, a URSS tinha for­ça militar e alguma força econômica, rede de relações restrita e influência cultural restrita à questão política (propaganda do socialismo). O militar predominava. Já no caso dos EUA, as quatro características são bem marcadas e, por isso, esse país é uma superpotência.

            A rede de relações – força para expandir suas relações geograficamente – interessa muito em ra­zão de seu caráter geográfico, porque expres­sa o controle do espaço na escala mundial por parte da potência ou superpotência. Quanto mais investir em meios de superar a distân­cia geográfica, mais um país fará seus produ­tos, sua cultura e sua força chegarem a vários pontos do planeta. Sem essa capacidade, um país não pode ser chamado de potência, pois não será um ator importante na formação da ordem mundial. Por isso, a força geográfica ou força espacial é mais importante e colocada em primeiro plano. Isso vai aju­dar a entender a ordem mundial e perceber o papel da Geopolítica.



            Observe o mapa “A bipolaridade e a ordem westfaliana – 1950-1980”, a área de influência da URSS era bem restrita e era designada como Cortina de Ferro. A característica de relacionamento de uma super­potência é ser aberta, sem restrições e um muro, como o muro de Berlim, também ser­viu para fechar as negociações desse mundo sob controle da URSS.

            Alguns Estados nacionais e territoriais têm o mundo como sua extensão, graças a seu peso financeiro/econômico e militar e às suas redes de relações, que significa que eles influenciam os demais. O quadro “Atuais potências mundiais e suas características”, localiza esses agentes mais poderosos da ordem mundial: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, entre outros.



            O Brasil foi colocado no quadro para que se tenha ideia do peso de nos­so país. Talvez não se possa considerá-lo uma potência, mas não deixa de ser um ator na formação da ordem mundial, um ator intermediário, coadjuvante. Esse quadro pode receber outros participantes, o que importa é a ideia de agentes mais poderosos e outros mais frágeis na organização do sistema mun­dial. E nesse caso, o peso dos EUA é signifi­cativo como uma e única superpotência.
            Considerando a ordem mundial, estrutura­da, antes de tudo, pelas potências que têm a capacidade de fazer existir um mundo, e não um conjunto de sociedades territoriais isola­das, ainda pode-se acrescentar alguns comen­tários para reflexão:

·         As potências disputam terreno e espa­ço, como era claro na ordem mundial cujas colunas básicas eram EUA e URSS (após a Segunda Guerra até o final dos anos 1980);
·         Seus acordos e enfrentamentos manti­veram certo equilíbrio no planeta, no sistema mundial, mas não impedi­ram múltiplas guerras locais e conflitos regionais, que vêm sangrando várias sociedades do planeta;
·         Na presente ordem mundial, acres­centa-se à força dos Estados nacionais territoriais aquela das grandes corpo­rações econômicas (sistema produtivo, financeiro, serviços) que faz, também, uma espécie de "geopolítica". Soma-se também a força das instituições religio­sas, de larga difusão, e ideológicas (essa última enfraquecida com a decadência do mundo socialista).

            A ação da única superpotência, das outras potências e dos países com margem de mano­bra mais restrita, nesta ordem mundial, não é orientada pela política convencional e sim pela Geopolítica.

Definindo a geopolítica: a vocação geopolítica do EUA

            Vamos lembrar um fato discutido an­teriormente: a questão da invasão do Iraque pelos EUA. Antes de invadir o Iraque, os EUA ten­taram uma aprovação, um apoio, da ONU. Não conseguiram. Mesmo assim, ocuparam aquele país do Oriente Médio, e ainda estão lá. Como pode ser julgada essa atitude dos americanos que, mesmo perdendo uma vota­ção, não a respeitaram? Por que agir contra a vontade de uma maioria? O que faz com que o governo americano, o congresso americano, sua população, enfim, decida pela guerra, se outros países aliados, inclusive, são contra?

            A resposta seria: a lógica geopolítica. O Es­tado nacional e territorial dos EUA (a socie­dade americana) tem seus motivos, e somente seus motivos são levados em consideração. Seus interesses são a única referência, e não os interesses da humanidade, os interesses de um bem comum, diferentemente da política inter­na de sua própria sociedade (preocupada com sua população).

            Política é fácil de definir. Em nosso país, reclamamos muito da qualidade da vida política, dos partidos polí­ticos e de nossos representantes. Do que, em resumo, nos queixamos? Que os políticos de­fendem apenas seus interesses, e não um bem comum. Quer dizer: parece-se com a geopolíti­ca, porque entendemos que há um bem comum a zelar no Brasil. Pois bem, na arena internacional, um país atua apenas em prol de seus interesses, e é isso que suas populações acham. E na defesa de seus interesses soberanos, se for preciso faz-se a guerra: isso é a Geopolítica. Uma política de defesa de interesses únicos, que não tem como referência um bem comum, que afinal, não existe num mundo dividido.

            Por essa razão, a superpotência mais pode­rosa, os EUA, opera sem considerar outros in­teresses, outras opiniões, embora seja bom ter apoios. Invadir o Iraque foi considerado uma ação de segurança nacional de um país sobe­rano, e seria obrigação do governo fazer isso e não se submeter a uma decisão da ONU. Esse é discurso da Geopolítica, e é esse modo de pensar que comanda as relações internacio­nais de todos os países.

            A condição dos EUA, de grande superpo­tência contemporânea, pode ser argumentada tendo em vista seu desenvolvimento econômico e sua participação vitoriosa nos grandes con­flitos do século XX. Mas não seria equívoco enxergar na história desse país, desde sua inde­pendência da Grã-Bretanha até sua consolida­ção como Estado nacional territorial, uma vo­cação geopolítica para grandes e ousadas ações internacionais.

            Há uma naturalidade com a qual o desembaraço geopolítico dos EUA se realiza. Uma sugestão de reflexão se refere à presença, nas várias línguas, de uma designação incrível: os americanos dos EUA têm o monopólio da palavra "americano", e somente eles são ameri­canos, embora seu país não se chame América (eles gostam de dizer que é esse o nome) e sim Estados Unidos da América. Nós brasileiros, por exemplo, somos eventualmente chamados de sul-americanos, mas apenas para ressaltar nossa origem continental, mas nossa identi­dade nacional é brasileira, e dos americanos? Americanos. Essa pró­pria forma de designar a nacionalidade deles, é um indicativo de sua ação de potência, que estende seus interesses para além de seus limites territoriais.

A geopolítica dos EUA chega à escala mundial

            A ordem mundial resultante da Segunda Guerra foi marcada pela liderança de duas superpotências: EUA e URSS. A rivalidade entre elas se expressava como um confronto entre o capitalismo e o socialismo. O mundo era marcado pela grande desigualdade entre as potências e os outros países, algo que ain­da permanece. Nesse período, os avanços da URSS na Europa do Leste, fi­zeram com que o governo dos EUA traçasse novas linhas de sua geopolítica externa, o que ficou conhecido como a Doutrina Truman.

            Segundo essa linha geopolítica, os EUA deviam assumir a liderança na defesa intransigente do Ocidente, da democracia e do capi­talismo contra o comunismo. Agora, a escala mundial era a extensão territorial para a ação americana em defesa de seu poder e de seus interesses. A força militar de ambas as super­potências equilibrava-se com base em arma­mentos nucleares capazes de uma destruição total do planeta. E era sobre essa estrutura, esse equilíbrio da destruição, que a ordem mundial se mantinha naquele período.

            Esse equilíbrio perdurou até a queda do muro de Berlim e da desintegração da URSS, marcos do fim de uma era, em que a burocracia e o incrível autoritarismo do Estado puseram fim ao socialismo. A partir da década de 1990, uma ordem mundial capitalista reina isolada­mente, ancorada na superpotência americana e nas outras, também muito importantes.


            Em 11 de setembro de 2001, porém, um atentado terrorista em Nova York atingiu a superpotência e veio perturbar a ordem mun­dial. Foi nesse contexto que os EUA invadi­ram e derrubaram os governos do Afeganis­tão e o do Iraque, numa clara demonstração do poderio de sua força militar e de sua força geográfica, que se expressa pela capacidade de atuar em qualquer parte do mundo.

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1. Existe um termo muito utilizado para se falar da situação mundial, das relações e dos conflitos internacionais: “Geopolítica”. Explique o significado desse termo.

2. A invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, derrubou o presidente Saddam Hussein.

a.) A Organização das Nações Unidas (ONU), fundada em outubro de 1945, após o final da II Guerra Mundial, tem como uma de suas funções tentar resolver conflitos internacionais. A invasão do Iraque pelos Estados Unidos foi discutida na ONU? Por qual órgão da entidade? Que países participaram dessa discussão?

b.) A ONU aprovou a invasão? Todos os países estavam de acordo com os Estados Unidos? Em caso negativo, quais se manifestaram contra?

c.) Um ano antes de invadir o Iraque, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. Onde se localizam esses dois países? O que você sabe a respeito dessa região do mundo?

d.) Por que, em um prazo tão curto, os EUA invadiram militarmente o Afeganistão e o Iraque? Qual é a relação dessa invasão com o atentado terrorista aos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001? Justifique.



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